Brookfield não marca reunião sobre situação do lago da UHE Barra do Braúna

No dia 26 de outubro, a Brookfield Renewable respondeu a um ofício do vereador Paulinho Pintor, informando ao parlamentar que iria marcar uma audiência pública, solicitada pelo mesmo, até o final da última semana em Recreio para prestar todos os esclarecimentos sobre a situação do lago da UHE Barra do Braúna, que está impróprio para consumo, banho e pesca, porém, até esta quinta-feira (3) essa reunião não foi marcada.

Placa instalada no lago da UHE Barra do Braúna.
Placa instalada no lago da UHE Barra do Braúna.

Segundo informações obtidas pelo Site Pólis, depois do vereador buscar informações sobre a situação da água do rio Pomba no reservatório da UHE Barra do Braúna, situada entre Recreio e Laranjal, atingindo também áreas de Cataguases e Leopoldina, a Secretaria Municipal de Saúde de Recreio e a Vigilância Sanitária e Ambiental da Gerência Regional de Saúde de Leopoldina, também estão cobrando esclarecimentos sobre os altos índices de cianobactérias encontrados pela primeira vez no lago.

“Queremos que um representante da Brookfield converse com a população, esclareça as dúvidas que estão no ar, principalmente, sobre os perigos que essa bactéria pode causar ao ser humano”, disse o vereador Paulinho Pintor.

 “Nada obstante, concordamos que a realização da reunião proposta é medida essencial e informamos que até o final desta semana enviaremos comunicação para os poderes locais (Prefeitura Municipal, Câmara dos Vereadores e Secretaria de Saúde) para agendamento de reunião que deverá contar com a presença de outras entidades (estamos pedindo a presença da SUPRAM e do Núcleo Regional de Vigilância Epidemiológica) tudo de forma a tornar as discussões mais eficientes”, disse o vice-presidente de meio ambiente, fundiário e responsabilidade social da Brookfield Renewable, Antônio Fonseca dos Santos, em e-mail enviado ao vereador, com data de 26 de outubro.

A empresa detectou os altos índices de cianobactérias no reservatório da UHE Barra do Braúna em 21 de julho e comunicou a SUPRAM Zona da Mata no dia 28 do mesmo mês. A única medida tomada pela gestora da hidrelétrica foi instalar placas informativas nas margens do lago dizendo que o local está impróprio para consumo, banho e pesca.

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